sábado, 21 de novembro de 2009

Alunos do 9º A realizam trabalhos sobre "A Era da Catástrofe"





Os alunos do 9º A realizaram um trabalho em grupo sobre os temas do Fascismo, Nazismo e II Guerra. O trabalho consistia em parte escrita e apresentação em sala. Como as apresentações ficaram muito bem feitas, compartilhamo-as com todos. Veja nos endereços abaixo:http://www.4shared.com/file/151314241/9705c36/Nazismo.html
http://www.4shared.com/file/151314330/30f49050/_2__II_Guerra_Mundial.html
http://www.4shared.com/file/151314326/c08c0424/II_Guerra_Mundial.html
http://www.4shared.com/file/151314332/defaf17c/Crise_de_29.html
http://www.4shared.com/file/151314333/a9fdc1ea/II_Guerra_mundial.html

sábado, 7 de novembro de 2009

Disponibilizamos o site sobre Marighella


Nós estamos disponibilizando, em especial para os alunos do 9 ano, o endereço da revista Carta Maior, com um link específico sobre o guerrilheiro Carlos Marighella.
Boa leitura a todos: http://www.cartamaior.com.br/templates/index.cfm?home_id=104&alterarHomeAtual=1

quinta-feira, 29 de outubro de 2009


A EEBG inscreveu 10 equipes de 3 alunos nas Olimpíadas de História, promovida pelo Museu de Ciências/Unicamp.

As 5 primeiras etapas desta olimpíada foram feitas em ambiente virtual e orgulhosamente, temos 3 equipes disputando classificação para a grande final a realizar-se em Campinas.

As equipes classificadas são:

Tropa de Elite II: Turma 101 -

Sander Morais dos Santos, Sanges Morais dos Santos e Larissa A Caé

As Inconfidentes: Turma 9 A

Roseli Expedita F Moreira, Joane Kaite Batista, Bruna A de Paula Faria

Novos Talentos: Turma 8B

Gabriel Martins Marques, Bruno Finamor A de Oliveira, Isabella Maria da Silva

Parabéns a todos que participaram desta empreitada

sábado, 24 de outubro de 2009

Conheçam a apresentação de evento "Poesia e tecnologia"

Ao acessar o endereço abaixo você poderá ver a apresentação elaborada pela professora Cristiane Valéria.
http://www.4shared.com/file/143248888/c3d1dc92/APRESENTAO_ESCOLA_BG.html

GDP Informar realiza Evento "Tecnologia e Poesia".


Foi realizado no dia 10/10/2009, um evento sobre Tecnologia e Poesia patrocinado pelo GDP Informar e os professores de Língua Portuguesa. O evento ocorreu no galpão da Escola Estadual Benjamim Guimarães, onde foram declamdas poesias pelos alunos do 9º e 7º anos, utilizando os recursos audiovisuais. Também teve a apoio do Grupo Artifício de Teatro, que apresentou como ilustração a peça "Morte e Vida Severina".

EPCAR seleciona professores


A Escola Preparatória de Cadetes do Ar (Barbacena)realizou uma seleção para professores de várias áreas.
Quem tiver interesse, disponibilizaremos a prova de história para conhecimento de todos.
Acesse a mesma no lado direito do blog.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Quatro equipes permanecem na 4ª etapa da Olimpíada


Após 3 etapas e muitas eliminações, 4 equipes do Benjamim continuam na Olimpíada demonstrando a competência e determinação da moçada.
São elas:
As Inconfidentes - Roseli, Bruna e Joane - 9º A
Tropa de Elite II - Sander, Sanges e Larissa - 101
Novos Talentos - Isabela, Bruno e Gabriel - 8º B
Hygor, João Paulo e Marcus - 9º A

Conheça as equipes do Benjamim na Olimpíadas de História da UNICAMP

Foram inscritas 10 equipes para as olimpíadas:
Isabela, Bruno e Gabriel - 8º B
Maíra, Danyela e Ana Cláudia - 8º A
Alerson, Otávio e Lucas - 101
Sander, Sanges e Larissa - 101
Sannzza, Panmela e Uanderson - 101
Roseli, Bruna e Joane - 9º A
Hygor, Marcus e João Paulo - 9º A
Isabelle, Deisinara e Igor - 9º A
Marcus, Maísa e Giovana - 9º A
Renato, Pedro e Felipe - 9º A

domingo, 4 de outubro de 2009

Entrevista com o historiador Heric Hobsbawm


Anexamos entrevista com o grande historiador Eric Hobsbawn.
Eric Hobsbawm: "Me recuso a dizer que perdi a esperança"




História

Eric Hobsbawm
Sex, 25 de setembro de 2009 16:03


Eric Hobsbawm
O historiador Eric Hobsbawm - que tem sua trilogia (A Era das Revoluções, A Era do Capital e A Era dos Extremos) reeditada no Brasil - diz que o aniversário da queda do Muro de Berlim deveria motivar uma discussão sobre o Ocidente pós-guerra fria. Defendendo suas convicções marxistas, ele afirmou: "Me recuso a dizer que perdi a esperança". Para Hobsbawn, o capitalismo chegou ao seu limite.

Quando Eric Hobsbawm estava escrevendo "A Era do Capital" -lançado em 1975-, explicou que fazia um imenso esforço para estudar algo que não lhe agradava nem um pouco. Hoje, o historiador marxista diz ter o mesmo sentimento, "eu não gostava da burguesia vitoriana e ainda não gosto, embora apreciasse o dinamismo daquele tempo". À essa impressão, porém, vem adicionando, nos últimos anos, mais uma, a nostalgia.

"Agora, quando comparo o século 19 com o 20, sinto simpatia pelo modo como aqueles homens acreditavam no progresso. Foi um século de esperança. E essa minha nostalgia cresce à medida que o tempo passa e vejo, com pessimismo, o que vem acontecendo", diz.

Hobsbawm, 92, conversou com a Folha por telefone, de Londres, justamente sobre a reedição no Brasil de sua trilogia sobre o século 19 ("A Era das Revoluções", "A Era do Capital", "A Era dos Impérios"), já um clássico da historiografia sobre o período, pela editora Paz e Terra -que também relançará em 2010 outro título do historiador, "Bandidos".

Na trilogia, Hobsbawm analisou o que chamou de "longo século 19", período que vai de 1789 a 1914. Começa com as revoluções europeias que definiram a expansão do capitalismo e do liberalismo no planeta -a Francesa e a Industrial inglesa- e vai até as vésperas da Primeira Guerra Mundial.

Apesar dos ataques que sofre por ainda defender a bandeira do comunismo, os três volumes de Hobsbawm são reimpressos todos os anos na Inglaterra, tendo sua explicação sobre o tema se imposto como uma espécie de cânone.

Hobsbawm é com frequência procurado para comentar temas do presente -algo que seus críticos tampouco perdoam. Agora, às vésperas do aniversário de 20 anos da queda do Muro de Berlim (em novembro), seu conhecimento sobre os tempos que estudou e vivenciou, assim como suas convicções políticas, são novamente trazidos ao debate.

"A queda do Muro foi o fim de uma era. Não só para a Europa do Leste, mas para o mundo inteiro. O capitalismo chegou a seu limite e a crise econômica mundial indica claramente o fim de um ciclo."

Contudo, o historiador considera que as discussões sobre o episódio estão muito centradas em tentar entender por que a experiência comunista fracassou, quando o que deveria estar na pauta é o futuro do Ocidente. Para ele, o mundo pós-Guerra Fria ainda não fez uma necessária autocrítica.

Leia trechos da entrevista que Eric Hobsbawm concedeu à Folha:

O que mais deveria ser discutido no aniversário de 20 anos da queda do Muro de Berlim?

A celebração é oportuna porque o capitalismo agora chegou a seu limite. A crise econômica mundial é o fim de um ciclo, que começou a ruir quando caiu o Muro em Berlim. No Leste Europeu, vejo dificuldade em rompimento com o legado comunista. Mas é o Ocidente quem deve refletir mais sobre o que ocorreu na Guerra Fria e o que pode ser feito para evitar um novo colapso.

As "Eras" são consideradas um exemplo de boa análise histórica dedicada a um amplo período. O sr. acha que falta ambição a historiadores hoje?

Para fazer história com uma perspectiva maior, é preciso ser um intelectual maduro. Hoje, os jovens historiadores gastam muito mais tempo em suas especializações. Quando estão aptos a dar um passo maior, hesitam. A história equivocadamente se afastou da "história total" que fazia Fernand Braudel [1902-1985].
O sr. começa "A Era dos Impérios" contando uma história autobiográfica (a do encontro de seus pais no Egito) e então propõe uma reflexão sobre história e memória. Quão diferente foi escrever este volume, que se refere a passagens mais próximas do seu olhar no tempo, do que os anteriores?
Neste livro tive de trabalhar com o que chamo de "zona de penumbra", onde se misturam nossas lembranças e tradições familiares com o que aprendemos depois sobre determinado período. Não é fácil, pois trata-se de um território de incertezas e em que há um elemento afetivo. Por outro lado, trata-se de uma oportunidade de estimular aquele que lê a pensar sobre como seu próprio passado está relacionado com a história.
Em seu novo livro ("Reappraisals"), o historiador britânico Tony Judt escreveu um ensaio sobre o senhor ("Eric Hobsbawm and the Romance of Communism"). Neste, mostra admiração por seu conhecimento, mas faz uma severa crítica: "para fazer o bem no novo século, nós devemos começar dizendo a verdade sobre o antigo. Hobsbawm se recusa a mirar o demônio na cara e chamá-lo pelo nome". Como o sr. responderia a seu colega?
A crítica de Judt não se justifica. O que ele quer é que eu diga que estava errado. Em "A Era dos Extremos", eu encaro o problema, o critico e condeno. Não tenho problemas em dizer que a Revolução Russa causou dor e sofrimento à população russa. Porém, o esforço revolucionário foi algo heroico. Uma tentativa de melhorar a sociedade como não se viu mais na história. Me recuso a dizer que perdi a esperança.
O sr. havia dito, numa entrevista ao "Independent", que havia alguns clubes dos quais não iria ser sócio nunca, referindo-se aos intelectuais ex-comunistas. Ainda pensa assim?
Não vejo problema quando um intelectual, especialmente de países do Leste Europeu, percebe que a democracia é melhor do que o sistema autoritário em que vivia. É normal a mudança de posição quando surgem fatos novos. O ex-comunista que condeno é aquele que antes militava em grupos de esquerda e que hoje tem uma bandeira única, a de ser anticomunista apenas, esquecendo-se do resto das ideias pelas quais lutava. Também me entristece ver intelectuais jovens, que não passaram pela história dessas lutas, repetindo e tentando tirar benefício desse mesmo tipo de propaganda.
A América Latina está às vésperas de comemorar, em vários países, os 200 anos do início das lutas de independência. Que análise faz do atual momento?
A dependência econômica ainda é um fato, mas politicamente a América Latina é cada vez mais livre. Washington jamais voltará a exercer a influência de antes, tampouco a apoiar golpes ou ditaduras como fez no passado. O que está acontecendo em Honduras é um sinal disso. O Brasil tem papel central nesse processo, uma vez que o México se transforma cada vez mais em apêndice dos EUA.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

EEBG inscreve equipes para as olimpíadas de história


As turmas 8B (1 equipe), 8A (1 equipe), 9A (6 equipes) e o 101 (3 equipes) toparam o desafio e se inscreveram para as olimpíadas de história. Que Clio nos ajude a fazer um bom papel. No mínimo teremos uma avaliação de nosso desempenho neste campo do conhecimento, injustificavelmente, quase não avaliado pelas avaliações externas do governo federal e estadual.
Quem tiver interesse em participar deve correr pois as inscrições se encerram dia 15/09.
Boa sorte a todos.
Em breve fotos e relatos das equipes inscritas. Aguardem!!!!

domingo, 30 de agosto de 2009

A Unicamp lança olimpíada de História


O Museu de Ciência, uma instituição ligada à Unicamp, lançou a primeira olímpiada de História. É uma iniciativa muito bacana e seria muito bom se a EEBG estivesse bem representada. As equipes serão formadas por alunos do 8 e 9 ano do fundamental e alunos do ensino médio, sendo 3 alunos por equipe, coordenados por um professor. Teremos 5 etapas "virtuais" e uma última etapa presencial, a ser realizada em Campinas. Saiba mais detalhes no endereço http://www.mc.unicamp.br/1-olimpiada/inicio/index. Inscrevam-se.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Endereço na internet tem várias fotos interessantes sobre o passado de Bom Sucesso






Ao visitar o endereço http://picasaweb.google.com/ruiamerico/FOTOSDOBENJAMIMGUIMARAES# você encontrará uma série de fotos interessantes sobre Bom Sucesso, entre as quais várias de nossa Escola, antigos professores, desfiles e formaturas.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Alunos do Benjamim visitam Patrimônios Históricos de Bom Sucesso

VISITA AO PATRIMÔNIO HISTÓRICO-CULTURAL DE BOM SUCESSO


Os alunos da turma 301, juntamente com os professores Júnio e José Carlos e também o membro do Conselho Municipal de Patrimônio Histórico Rômulo, saíram da EEBG no dia 7 de maio com o objetivo de conhecer um pouco da história de alguns lugares que foram construídos por nossos antepassados e retratam a história de nossa cidade.
Nossa primeira parada foi em frente à Capela Cristo Rei, onde o instrutor Rômulo nos informou sobre a data em que a Capela foi construída (1918) e sobre sua estrutura que segue o modelo inspirado no estilo gótico. Falou-nos também sobre a nossa Escola e sobre o hospital, reforçando sempre, o quanto é importante a preservação de nossos bens culturais.
Depois fomos à estação ferroviária onde nos informaram sobre o projeto de restauração do local, e a possibilidade de se transformar em museu e/ou centro cultural.
Por último visitamos a Igreja Matriz de Bom Sucesso, marco inicial de nossa cidade. Do lado externo observamos toda sua estrutura e tomamos conhecimento que em sua reforma foram resgatadas as características do estilo barroco, como as cores de sua pintura, pois na época de sua fundação este foi o estilo seguido por seus construtores.
Na parte interna foi-nos mostrado a pintura do teto do altar mor, bem como a imagem de Nossa Senhora de Bom Sucesso, bem tombado pelo Conselho do Patrimônio. Há uma mescla de estilos no interior da Igreja, mas com maior influência do barroco.
Por fim, concluímos o quanto é importante estes patrimônios históricos que possuímos, mantê-los preservados é preservar nossa história e memória. Infelizmente, nossa cidade já teve vários prédios históricos (casas, igrejas, praças, etc) abandonados e destruídos. Desenvolver a consciência sobre a importância do patrimônio histórico é a forma mais eficaz de preservá-lo para as gerações futuras.
Texto elaborado pelas alunas da EEBG, turma 301: Thais Martins Mendes e Ariane Paiva Silveira.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Alunos do 9 A discutem filme "Hotel Ruanda" e discutem imperialismo na África.



Dentro das discussões sobre o Imperialismo no século XIX, a turma do 9 A e 9 B assistiram ao filme Hotel Ruanda. Uma produção que discute o genocídio ocorrido em Ruanda em 1994 e suas relações com a dominação dos países industrializados sobre o continente africano durante o séc. XIX e XX (dominação esta classificada como Imperialismo ou neocolonialismo).

Alunos do 7ano A apresentam maquetes sobre os feudos



Um trabalho desenvolvido para a disciplina de História, na qual discutíamos Idade Média os alunos dos 7 A e B, apresentaram seus trabalhos (maquetes) sobre a organização de um feudo na Idade Média. Várias turmas e professores visitaram a exposição e todos agradaram dos trabalhos apresentados

domingo, 19 de abril de 2009

Uma bela e antiga cantiga sobre nossa América Latina e sobre a História

Milton Nascimento em parceira com Chico Buarque e um autor cubano Pablo Milanés compuseram esta bela música.
El nascimiento de un mundo
Se aplazó por un momento
Fue un breve lapso del tiempo
Del universo un segundo

Sin embargo parecia
Que todo se iba a cabar
Con la distância mortal
Que separó nuestras vidas

Realizavan la labor
De desunir nossas mãos
E fazer com que os irmãos
Se mirassem con temor

Cuando passaron los años
Se acumularam rancores
Se olvidaram os amores
Pareciamos extraños

Que distância tão sofrida
Que mundo tão separado
Jamás se hubiera encontrado
Sin aportar nuevas vidas

E quem garante que a história
É carroça abandonada
Numa beira de estrada
Ou numa estação inglória

A história é um carro alegre
Cheio de um povo contente
Que atropela indiferente
Todo aquele que a negue

É um trem riscando trilhos
Abrindo novos espaços
Acenando muitos braços
Balançando nossos filhos

Lo que brilla con luz propia
Nadie lo puede apagar
Su brillo puede alcanzar
La oscuridad de otras costas

Quem vai impedir que a chama
Saia iluminando o cenário
Saia incendiando o plenário
Saia inventando outra trama

Quem vai evitar que os ventos
Batam portas mal fechadas
Revirem terras mal socadas
E espalhem nossos lamentos

E enfim que paga o pesar
Do tempo que se gastou
De las vidas que costó
De las que puede costar

Já foi lançada uma estrela
Pra quem souber enxergar
Pra quem quiser alcançar
E andar abraçado nela

terça-feira, 31 de março de 2009

Anexamos o endereço da Rádio Comunidade de Bom Sucesso

Visitem o endereço da Rádio Comunitária - vejam a lista de blogs a esquerda desta página. Uma importante parceira de nossa escola. Agradecemos a Lailla e ao Evaldo a presença constante em nossa caminhada.

sábado, 28 de março de 2009

7º B realiza trabalho sobre os castelos medievais

Os alunos do 7º ano B realizaram um trabalho sobre os feudos e os castelos medievais. Este trabalho é composto por uma parte escrita e por cartaz ou maquete. Todos os trabalhos estão expostos na sala multimeios (ao lado da secretaria).
Confiram o resultado.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Filhos que não darão ouvidos aos pais

Reproduzimos abaixo uma importante reflexão sobre a exposição excessiva ao ruído, principalmente após o advento dos MP3,4,5 etc... Música é algo fantástico, mas não descuidemos do silêncio...

Filhos que não darão ouvidos aos pais

MANOEL DE NÓBREGA

O uso descontrolado de fones de ouvido reduz o convívio social da criança em uma fase crucial para a construção da autoestima
A ORGANIZAÇÃO Mundial da Saúde estima que 42 milhões de pessoas acima de três anos de idade são portadoras de algum tipo de deficiência auditiva, de moderada a profunda. Ainda segundo números da OMS (1994) e do Censo 2000 realizado pelo IBGE (Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a deficiência auditiva no Brasil ocupa o terceiro lugar entre todas as deficiências do país, representando 16,7% do total da população que tem algum tipo de deficiência.Esse dado chama a atenção se considerarmos que ele representa 3% da população do país. Mas ele se torna alarmante por sabermos que é possível identificar o risco de deficiência auditiva em um bebê quando ainda está no útero da mãe. Ademais, existem meios de tratar a deficiência com sucesso se for diagnosticada precocemente e se o trabalho de reabilitação iniciar-se antes dos seis meses.Desde 1998, as maternidades mantidas pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) realizam a triagem auditiva em todos os recém-nascidos, com indicadores de risco ou não, para que o diagnóstico precoce desencadeie todo o processo de reabilitação. Mesmo assim, a surdez infantil é um problema que atinge de 3 a 5 crianças em cada 1.000 nascidas no país -e grande parte dos casos chega aos consultórios pediátricos depois do terceiro ano de idade, segundo a Sociedade Brasileira de Otologia, dificultando o tratamento.Mas além das barreiras sociais e culturais para a prevenção dos problemas auditivos, o mundo moderno nos presenteia com o agravante da surdez induzida pelo ruído, sendo que os causadores de perdas auditivas mais comuns estão no nosso dia-a-dia, como a máquina de cortar grama, ou em momentos de celebração, como o estouro de foguetes ou a música tocada em volume alto.As consequências dos novos hábitos, em especial nas crianças, serão foco de uma conferência durante a 66ª edição do curso Nestlé de Atualização em Pediatria, que reunirá, em São Paulo, no mês de março, pediatras do país inteiro em busca de qualificação e conhecimento.A exposição a sons ou a barulhos acima dos limites de tolerância pode lesar a orelha interna -as células da cóclea- e causar uma surdez irreversível. De acordo com a OMS, 10% da população mundial tem algum tipo de deficiência auditiva. A OMS considera que a perda auditiva relacionada ao ruído musical é a segunda maior causa de surdez no mundo.Uma pesquisa encomendada pelo governo australiano descobriu que 25% dos usuários frequentes de MP3 estão mais expostos a perdas de audição. Outra pesquisa, inglesa, identificou que jovens de 18 a 24 anos estão mais suscetíveis que os adultos a exceder o limite de volume ideal.O Centro de Medicina da Universidade do Minnesota, nos Estados Unidos, desenvolveu um estudo sobre os efeitos do som dos shows de rock no aparelho auditivo e recomendou o uso de protetores auriculares -não só para crianças mas também para a família inteira. Em tempos de Carnaval, essa parece ser uma boa ideia.Os adeptos de celulares, iPods e MP3 que os utilizam por várias horas enquanto desenvolvem outra atividade estão expostos à restrição do foco de alerta e atenção. Consequentemente, apresentam maior risco de se envolver ou produzir acidentes, como atropelamentos ou a não-audição de uma sirene de incêndio.Em Nova York, por exemplo, desde 2007 atravessar a rua ouvindo iPod pode render uma multa de US$ 100.O que pode parecer raro ou exagerado torna-se rotineiro e crucial em países como Israel, quando se trata de sirenes de foguetes, por exemplo.Outro aspecto extremamente relevante e ainda pouco valorizado é que o uso descontrolado de fones de ouvido reduz o convívio social e familiar da criança em uma fase crucial para a construção e o fortalecimento da sua personalidade e da sua autoestima.Uma escola de Sydney, na Austrália, proibiu o uso de MP3 alegando que o acessório leva ao isolamento dos alunos. Por uma visão pessimista -ou, quem sabe, realista-, poderíamos enxergar esse cenário como a segunda chance ou a tentativa de nossas crianças deixarem de escutar. Depois os pais não poderão reclamar de que seus filhos não lhe dão ouvidos.

MANOEL DE NÓBREGA , 46, médico especialista em otorrinolaringologia, mestre e doutor pela Universidade Federal de São Paulo, é professor afiliado do Departamento de Otorrinolaringologia da Unifesp. É responsável pelo Ambulatório de Deficiência Auditiva da Disciplina de Otorrinolaringologia Pediátrica da Unifesp/EPM.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Volta às aulas


Caros colegas e alunos,

Estamos de volta ao front e desejamos a todos um ano repleto de realizações. Não deixem de navegar pelos blogs da EEBG. Já temos novas postagem no infolinguagem e no blog da educação física (Vejam links à direita deste blog).

Queríamos aproveitar este espaço e parabenizar a todos os nossos alunos que passaram nos diversos vestibulares tanto para as universidades públicas, quanto privadas ou cursos técnicos. Peço que quem tenha uma relação dos mesmos enviem para a direção da escola para que possamos divulgar.

Falando de História: 2009 promete ser um ano repleto de reflexões importantes: crise econômica, aniversário da Revolução Cubana, mandato do Barack Obama, Guerra IsraelXPalestinos...

Bem vindo a todos,

Professores de História